Segundo estudo, a COR dos objetos modernos pode afetar o cérebro e causar o aumento de TRANSTORNOS MENTAIS

28/01/2023

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O estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Neos Mode, em uma pesquisa coordenada por Sthefany Meireles desde 2020, buscou analisar o fenômeno da redução da quantidade de cores que o mundo vem sofrendo e os impáctos disso para a saúde mental da população.

Descobriu-se que as tonalidades presentes nas cidades atuais, em praticamente todos os objetos e ambientes (roupas, sapatos, móveis etc) estão potencializando o desencadeamento de transtornos mentais.

Para compreender melhor o motivo desse fenômeno, o estudo realizado buscou analisar a relação dos seres humanos com as cores desde a antiguidade. Ao estudar culturas de grandes civilizações como a Babilônia, o Egito e Israel, foi concluído que a extravagância cromática era sinal de alegria até meados do século XVIII, quando a Revolução Industrial mudou isso.

Desde então, tons menos saturados e mais neutros se popularizaram de maneira muito rápida, porém isso trouxe consequências negativas para a saúde mental da população.

A pesquisa comprovou que o sistema visual humano está diretamente interligado à sensações e sentimentos. As cores afetam a química cerebral e podem ativar ou reduzir a liberação de dopamina, cortisol e até adrenalina.

Dessa forma, concluiu-se que os tons neutros e escuros ,comuns no mundo moderno, desencadeiam sensações como desânimo, desmotivação e angústia, enquanto as tonalidades mais vibrantes promovem bem-estar (dados apreendidos a partir de levantamento quantitativo) .

Por fim, a pesquisa foi finalizada e publicada no livro "O cérebro sem cor (Amazom), tendo como objetivo alertar a população da influência gigantesca que as cores podem ter em sua vida.

"Cores são um meio de comunicação universal que transmite mensagens diretas ao cérebro. Elas promovem sentimentos e afetam as emoções. Por isso, é importante utiliza-las com estratégia."